Primeiros dias de vida do bebê.
Após o nascimento do bebê podem surgir muitas dúvidas e inseguranças. Aqui, preparamos algumas dicas que ajudarão a cuidar de seu filho nesse período cheio de descobertas.
1 – Primeiros minutos de vida
O famoso primeiro chorinho não marca apenas o nascimento do bebê. Naquele instante, nascem a mãe, o pai e a família. O foco, dali por diante, desloca-se para aquele pequeno ser, que chega vermelho e todo lambuzado.
Ao nascer, o bebê é imediatamente avaliado e recebe o teste de Apgar (nota de avaliação geral) no primeiro e no quinto minuto de vida. Depois, o cordão umbilical é clampeado e em seguida, cortado. A aplicação de gotas de nitrato de prata nos olhos do recém-nascido evita infecção ocular, e é feita logo na sequência.
O exame físico completo é realizado em seguida, quando o bebê é pesado. Logo depois ele recebe a identificação em forma de pulseira com seus dados (nome completo da mãe, registro hospitalar e número de quarto), e então é apresentado aos pais, ficando alguns minutos com eles, antes de seguir para o berçário.
2 - Icterícia: comum e simples de tratar
Uma das doenças mais comuns no recém-nascido é a icterícia. Ela ocorre quando existe acúmulo no sangue de um pigmento produzido naturalmente pelo nosso organismo, chamado bilirrubina, que é metabolizado pelo fígado e eliminado através das fezes e da urina.
Frequentemente ocorre um aumento de bilirrubina entre o segundo e o terceiro dia de vida, isso porque o organismo do bebê ainda é imaturo para eliminar este pigmento. É possível detectá-la observando sua pele, que fica mais amarelada. Geralmente, a icterícia inicia-se pela face, podendo progredir pelo corpo. O branco dos olhos do bebê também pode tornar-se amarelado. Mas não se preocupe, pois a maioria das icterícias não necessita de tratamento. Quando indicado pelo médico, o bebê deverá ser mantido no hospital para o chamado banho de luz (fototerapia), que normalmente é o suficiente para a eliminação da doença.
3 – Teste do pezinho: detecção precoce
O teste do pezinho é um dos exames laboratoriais de triagem, obrigatório por lei, que detecta precocemente doenças de origem genética, metabólica e infecciosa, que geralmente só apresentam sintomas após alguns meses de vida. Também chamado de Teste Básico, ele detecta as seguintes doenças: Fenilcetonúria ou PKU, Hipotiroidismo Congênito ou TSH, Hemoblobinopatias e Fibrose Cística ou IRT.
Estas doenças são raras, porém obtendo-se o diagnóstico precoce pode-se melhorar a evolução delas. Atualmente disponibilizam-se outros dois tipos de testes mais completos: o Ampliado (com 10 doenças) e o Avançado, que detecta o maior número possível de doenças, com 46 patologias.
Por isso, como medida de prevenção e precaução, é muito importante que o seu bebê faça o Teste do Pezinho Avançado.
Os três tipos do exame são realizados na própria maternidade.
4 – A importância da amamentação
Alimentar seu bebê com o próprio leite é um dos grandes prazeres da nova mãe. Além de oferecer a seu filho o melhor alimento para os primeiros meses de vida, a mamãe que amamenta recupera seu peso original mais rapidamente.
No entanto, a amamentação nem sempre é instintiva no ser humano, e alguma vezes é preciso ser ensinada e estimulada. O conhecimento, a vontade e o desejo dos pais são fundamentais para o bom desempenho do aleitamento materno.
Quando o bebê suga a mama adequadamente, ele estimula no organismo materno uma glândula que produz e libera hormônios da produção e da saída do leite. Nos primeiros dias, o leite produzido é o colostro, rico em proteínas que protegem contra infecções. Ao longo da lactação, o leite sofrerá modificações em sua composição, adequando-se às necessidades para o crescimento do bebê.
5 - A caminho de casa: segurança no trânsito
Ao sair da maternidade, o primeiro trajeto que o bebê fará é o caminho para casa. Por isso, atenção. Este é um assunto muito sério e é importante saber tudo a respeito, já que a maioria dos acidentes ocorre em trajetos curtos e em velocidades baixas e médias.
Muita gente pensa que a melhor maneira de levar o bebê é no colo. Que engano! Além do impacto da projeção que a criança pode sofrer, ainda há o risco de esmagamento causado pelo adulto que tem a criança no seu colo.
Ao sair da maternidade (e até a criança completar um ano de idade), o correto é o transporte em cadeirinhas de segurança, tipo bebê conforto, sempre presas pelo cinto de segurança do carro e de costas para o movimento do carro.
6 – Sono do bebê
Um recém-nascido dorme em média de 20 horas por dia em seus primeiros dias de vida. Esse período se reduz lentamente com o passar dos meses, portanto, é importante que ele durma sempre em um ambiente calmo, de pouca luminosidade, silencioso e aconchegante.
Em média, os bebês têm cerca de oito períodos de sono por dia. Alguns podem durar de 2 a 4 horas, outros são sonecas de apenas alguns minutos. Já o período pré-sono, talvez acompanhado por choro, pode durar até 30 min. Deite o seu bebê quando ele estiver saciado e depois de ter arrotado.
Em média, os bebês têm cerca de oito períodos de sono por dia. Alguns podem durar de 2 a 4 horas, outros são sonecas de apenas alguns minutos. Já o período pré-sono, talvez acompanhado por choro, pode durar até 30 min. Deite o seu bebê quando ele estiver saciado e depois de ter arrotado.
7 - Posições de dormir
A posição de dormir do seu bebê é muito importante. A recomendação mais recente é colocá-lo de barriga para cima. Porém, este conselho pode não se aplicar a recém-nascidos prematuros. Consulte o pediatra do seu filho. Não se preocupe se o bebê está confortável em apenas uma posição no início.
Desejar que ele durma a noite toda é comum, entretanto, ele provavelmente não conseguirá ter um período de sono de oito horas até estar com alguns meses de vida.
Mantenha o ambiente do quarto sempre tranqüilo. Ele ainda não sabe dos medos dos adultos, portanto, não é necessário deixar a luz acesa. Somente ligue a luz quando for necessário.
Desejar que ele durma a noite toda é comum, entretanto, ele provavelmente não conseguirá ter um período de sono de oito horas até estar com alguns meses de vida.
Mantenha o ambiente do quarto sempre tranqüilo. Ele ainda não sabe dos medos dos adultos, portanto, não é necessário deixar a luz acesa. Somente ligue a luz quando for necessário.
8 – Como evitar as cólicas
Geralmente as cólicas são uma das situações mais angustiantes para os pais. Contrações irregulares e dolorosas no intestino são manifestadas por choro agudo, flexão das pernas e endurecimento da barriga, que às vezes melhora com a eliminação de gazes ou fezes. As cólicas iniciam a partir da primeira semana e podem perdurar até o 3º ou 4º mês de vida. Medidas caseiras, como massagens, aquecimento e colocar o bebê de bruços são eficazes. Nunca use medicamentos sem orientação médica, e a qualquer suspeita de algo fora normal consulte um pediatra.
9 – Medicamentos
Alguns recém-nascidos saem da maternidade com medicações que podem ser desde uma vitamina até drogas de uso controlado. Para qualquer uma delas, os pais devem seguir rigorosamente a orientação da freqüência de administração feita pelo pediatra. Algumas medicações que são adquiridas fora do ambiente hospitalar vem com seringa ou copo para auxiliar a administração. Neste caso, siga a orientação descrita na bula, obedecendo a ordem médica, tanto para a dosagem quanto para a freqüência.
Nunca medique seu filho sem conhecimento do seu pediatra.
10 – Banhos de sol
O bebê recém-nascido possui a pele muito delicada, que requer atenção e cuidados. Para isso, procure sempre observar a pele da criança a fim de identificar possíveis alterações por causa do sol.
Se o bebê ficar exposto ao sol por muito tempo, poderá sofrer desidratação, febre, delírio, choque e baixa pressão sanguínea. Então, se for expor seu filho ao sol procure protegê-lo e limitar o tempo. Assim você cuida de seu filho e garante sua saúde.
E não se esqueça dos horários mais recomendados para os banhos de sol. Antes das 10h e depois das 16h – lembre-se do horário de verão.
Não passe nada na pele dele até os seis meses de idade. Qualquer alteração observada na pele contate um pediatra.
Fonte: Hospital e Maternidade Santa Joana de São Paulo
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