Como a alimentação pode ajudar no enjoo?




Ser grávida não é das tarefas mais fáceis. De acordo com a American Pregnancy Association,cerca de 75% das mulheres neste período sofrem de enjoos. Sim, é um número bem alto! E isso acontece principalmente por causa das alterações hormonais que ocorrem no organismo delas, especialmente no primeiro trimestre de gestação. Mas o que muitas não sabem é que é possível usar a alimentação a seu favor no combate dessas fortes náuseas.

Conversamos com duas especialistas: a nutróloga Cristiane Coelho Ognibene, de São Paulo – a favorita das atrizes Christine Fernandes, Ticiane Pinheiro, entre outras – e a nutricionista Amélia Duarte, de Salvador, que atende artistas, políticos e atletas – como Carla Perez, Xandy, e outros. São elas que dão as seguintes dicas para as gestantes internautas:

•    Tenha uma alimentação fracionada: no mínimo seis refeições ao dia e em menor volume (ficar muitas horas em jejum é um dos fatores que aumentam o enjoo);

•    Evite líquidos durante as refeições maiores e não deite logo após comer;

•    Evite odores e temperos fortes, frituras, pastelarias, doces e preparações gordurosas, como feijoada e gratinados;

•    Evite bebida alcoólica, café e chá mate;

•    Prefira bebidas frias e ácidas. Durante o dia, beber a água com limão ou limonada sem açúcar pode ajudar a reduzir o enjoo; 

•    Prefira alimentos secos. Biscoitos salgados, como cream-cracker, biscoito de água e sal ou torradas são uma boa dica para o café da manhã; no almoço: batata cozida, arroz ou macarrão;

•    Utilize gengibre e observe se há melhora dos sintomas. Uma dica: pera cozida com gengibre ralado;

•    Pela manhã, se acordar enjoada, ainda em jejum coma dois ou três biscoitos tipo cream-cracker. Depois de um tempinho, tome o café da manhã normalmente;

•    Mastigue cristais de gengibre após as refeições;

•    Picolé de fruta ou sorvete de fruta melhora muito o enjoo.

 “Caso os sintomas persistam, converse com o seu obstetra para ver a necessidade de usar alguma medição. Somente o médico pode decidir isso”, alerta Amélia.

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