Placenta baixa

Placenta baixa ocorre em uma a cada duzentas gestações. 


A placenta é um dos órgãos fundamentais para o desenvolvimento do feto, já que é por ele que o bebê receberá oxigênio e alimentação da mãe. Porém, em alguns casos, a placenta pode se tornar um dos fatores de risco para a gravidez, já que sua movimentação pode bloquear o local por onde a criança irá passar no parto. Esta complicação é chamada de placenta prévia ou baixa, já que o órgão se fixa na região do colo uterino. “Atualmente, uma em cada duzentas gestantes é acometida pela placenta baixa no Brasil”, revela Andréa Sincero Sá, ginecologista e obstetra da Clínica Plena.
O diagnóstico geralmente ocorre após 26 semanas de gravidez, já que até este período o órgão fica na parte mais baixa do útero e sobe conforme o crescimento uterino. No entanto, esta situação deve ser acompanhada por meio da ultrassonografia, durante o pré-natal, pois um sangramento indolor, recorrente e de cor viva após a 28ª semana de gestação, é o principal sintoma de placenta prévia. “Com a constatação do problema a mulher deverá ficar em repouso absoluto e evitar manter relações sexuais para que não ocorram hemorragias”, orienta Andréa.
Os principais fatores de risco para placenta prévia são: cesariana anterior, idade materna avançada, multiparidade, ou seja, vários partos, outras cicatrizes uterinas, curetagens uterinas repetidas, gemelaridade, placenta prévia em gestação anterior e tabagismo.
Tipos de placenta prévia
A placenta prévia pode ser classificada em: centro-total, que recobre totalmente o orifício interno do colo do útero, centro-parcial, que recobre parcialmente o orifício interno do colo uterino, marginal, em que a borda placentária margeia o orifício interno do colo uterino, lateral, embora implantada no segmento inferior do útero, não alcança o orifício interno do colo, podendo distar até sete centímetros do orifício interno. Já, a via de parto é definida conforme a estabilidade do sangramento e posição da placenta. Na placenta centro- total a cesárea é a forma mais segura de parto para gestante. “Em casos selecionados de placenta lateral ou marginal, pode-se permitir parto por via vaginal, com rigoroso controle do sangramento, que, em geral, é minimizado quando a bolsa se rompe e a cabeça fetal faz um tamponamento sobre a área sangrante da placenta”, finaliza Andréa.
Sobre a Clínica Plena
Há 12 anos em Toledo, a Clínica Plena atende nas áreas de Urologia, Ginecologia e Obstetrícia, Nutrição e Psicologia. Com médicos especializados, realiza procedimentos em: reprodução humana, gestação de alto risco, videolaparoscopia, histeroscopia, colposcopia, ultrassom ginecológica e obstétrica e em três dimensões (3D), ultrassonografia dos rins e vias urinárias, peniscopia, uretrocistoscopia, vasectomia, entre outros. Outras informações podem ser obtidas no site 

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